19 de setembro de 2024


Um Guarda Municipal de 41 anos foi preso na tarde de sábado (04), depois de ir trabalhar, em horário extra, embriagado e armado.

Populares que circulavam pelo Complexo Poliesportivo, na avenida Porto Carrero, por volta das 15h, perceberam que o servidor estava em visível estado de embriaguez.

O fato foi comunicado ao supervisor de dia e outro guarda municipal que passavam pelo local. De imediato, o secretário municipal de Segurança Pública, César Freitas Duarte, e o superintendente da Guarda Civil Municipal, Miguel Soares, foram informados da situação.

Os dois foram para o Poliesportivo e constataram que o guarda estava embriagado (olhos vermelhos e fala desconexa). Ele negou que tivesse bebido e também não quis fazer o teste do bafômetro. Ao servidor, foi solicitado que fosse embora para casa, mas ele se recusou.

Como não obedeceu à determinação do secretário de Segurança e ainda por portar uma pistola marca Taurus, calibre 9mm, a equipe da GCM imobilizou o homem, retirou o armamento da cintura dele e usou algemas para contê-lo.

Ainda resistindo à prisão, o servidor danificou a porta da recepção do Poliesportivo e em seguida, ele foi levado para a sede da Guarda Civil Municipal. Porém, ao sair da viatura, o guarda fugiu pelas ruas do bairro Generoso, sendo contido novamente a cerca de um quilometro da sede da GCM.

No momento em que aguardava o registro da ocorrência, o guarda resistiu a acompanhar a equipe até o Pronto-Socorro Municipal para a realização de exame clínico para atestar a ingestão de bebida alcoólica ou o uso de qualquer outro tipo de substância entorpecente.

Ele acabou ferindo um colega de trabalho com um chute no rosto, que atingiu o nariz. Já no PS, também foi solicitada ao médico plantonista a realização de exame no guarda agredido que auxiliava na condução do detido.

Após os procedimentos e preso em flagrante, o servidor foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil, onde o caso foi registrado como resistência, vias de fato, porte ilegal de arma de fogo e dano qualificado ao patrimônio público.

Ele tinha lesões provenientes do uso de algemas e outros ferimentos que provocou no interior da GCM e da viatura, enquanto ameaçava os colegas e resistia à ordem de prisão.

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