19 de setembro de 2024

A casa onde Adriano Cunha Correa Prates, de 21 anos, e Matheus Araújo, de 24 anos, foram executados, possivelmente, funcionava como ponto de venda de drogas, na Rua Valinhos, no Bairro Jardim Centro-Oeste, em Campo Grande. Aposentado de 72 anos, vizinho das vítimas, disse ao Campo Grande News que a dupla havia se mudado para a residência há cerca de cinco meses e que havia uma intensa movimentação de pessoas.

A dupla foi morta a tiros na noite deste domingo (4). Adriano respondia a processo por tráfico de drogas.

O idoso, que tem medo de se identificar, disse que não poderia dar muitos detalhes, por medo de represálias. “Quem entra nessa vida é difícil. É triste ver os dois jovens morrerem assim. Eles eram bem legais, mas você percebia que tinha algo estranho, pelo entra e sai de pessoas [na casa]”, disse.

Mulher de 50 anos, que também tem medo de relevar a identidade, relatou ter ouvido pelo menos quatro disparos, enquanto assistia à televisão em casa, na companhia do neto. “Eu ouvi um tiro seco, e aí logo em seguida eles deram mais três tiros”.

A mulher e o neto saíram na rua para ver o que estava acontecendo, e relata que viu várias pessoas entrarem e saírem da residência. A respeito das vítimas, a vizinha apenas comentou que “eles eram quietos”.

O crime aconteceu na noite de ontem, após as vítimas serem surpreendidas por atiradores. Testemunhas relataram à polícia terem ouvido vários disparos. Uma das testemunhas pegou o celular de Adriano e entregou à polícia. O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou os óbitos das vítimas. Após os trabalhos da perícia, foram encontrados 2,70 gramas de cocaína na casa.

Histórico – Segundo a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), no dia 23 de setembro de 2020, Adriano foi flagrado na companhia de uma mulher vendendo cocaína na Rua Adélia Salomão, no Jardim Bálsamo. Foi descoberto ainda por policiais da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) que o acusado mantinha depósito com 22 porções do entorpecente e 11 de maconha.

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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