19 de setembro de 2024

“Para, por favor”. Esse era o grito de socorro de uma mulher, de 34 anos, que estava sendo agredida pelo marido, de 29 anos, às 20h35 na rua João Afonso, bairro Popular Velha. A Polícia Militar foi chamada pelo 190.

O boletim de ocorrência 3612/2023, ao qual o Diário Corumbaense teve acesso, informa que quando chegaram, os policiais militares da Força Tática foram abordados por uma criança (filha do casal e que não teve sexo e a idade informados). Ela estava muito nervosa e pediu para que eles fossem até a casa para socorrer a mãe que era agredida pelo pai. No portão da residência, eles ouviram a mulher gritando: “Para, por favor”.

Ao entrarem no terreno para verificar o que de fato estava acontecendo, os PMs viram o homem visivelmente embriagado e transtornado. Ao avistar a equipe policial, ele foi para o interior da casa. Já a vítima, neste momento, estava chorando e pedindo ajuda.

A guarnição encontrou o acusado na cozinha. Ele tentou fugir e quando ia ser algemado  resistiu à prisão.

O braço esquerdo da vítima é amputado, de acordo com o registro policial. Ela contou que tomou várias cotoveladas, socos na cabeça e também uma mordida no rosto. Quando foi perguntado o motivo da briga, ela não soube dizer, pois, sempre que o marido faz uso de bebida alcoólica, ela é agredida. Desta vez, ambos estavam se preparando para dormir, quando começou a agressão.

Ambos foram encaminhados à 1ª Delegacia de Polícia Civil. O caso foi registrado como resistência e lesão corporal, se a lesão for praticada contra a mulher, por razões da condição do sexo feminino (violência doméstica).

Crédito: Diário Corumbaense

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