20 de setembro de 2024

A Secretaria de Saúde de Corumbá realiza no sábado, dia 12 de agosto, o Dia D de Combate à Leishmaniose, das 08h às 12h, no Poliesportivo Nação Guató, que fica entre os bairros Centro América e Popular Velha.

A leishmaniose é uma zoonose de alta relevância de saúde pública. Este ano Corumbá registrou 581 casos em animais e 3 casos positivos em humanos, sendo que 1 evoluiu para óbito. Em 2022, houve 37 notificações, com 18 casos confirmados e 8 óbitos.

No Dia D, haverá vacinação antirrábica para cães e gatos; teste rápido de leishmaniose; distribuição de mudas de citronela; feira de adoção de animais em parceria com o GAPA; orientação veterinária; exposição de animais peçonhentos;  brincadeiras e pula-pula para as crianças.

Vacinação em casa

A partir da segunda-feira, 14 de agosto, os agentes do Centro de Controle de Zoonoses, iniciam a campanha da vacinação antirrábica casa a casa.

Serão vacinados cães e gatos com idade igual ou superior a quatro meses, saudáveis e cadelas não prenhas. A vacinação será realizada somente em animais de imóveis com a presença de pessoas com idade igual ou superior a 18 anos. Será responsabilidade do tutor informar se o animal está fazendo algum tratamento, se tem doença neurológica como epilepsia e se a cadela está prenha.

O horário da vacinação é das 07h30 às 13h30. Os moradores que não estiverem nas residências no horário que a equipe passar, deverão levar seu animalzinho ao CCZ para a  vacinação.

O CCZ está aberto de segunda a sexta das 07h às 11 horas e das 13h às 17 horas. Sábados domingos e feriados, das 07h às 17 horas.

Leishmaniose

A leishmaniose visceral é uma doença grave que afeta animais e pessoas, é transmitida pelo mosquito-palha. E aqui na região é uma doença de grande predominância. Em humanos caracteriza-se como uma doença crônica, sistêmica, com febre de longa duração, perda de peso, fraqueza e perda de energia, anemia, aumento de baço e fígado. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.

No cão, principal reservatório e fonte de infecção no meio urbano, a doença caracteriza-se por febre irregular, apatia, emagrecimento progressivo, descamação e úlceras na pele (especialmente no focinho e nas orelhas), conjuntivite, paralisia das patas traseiras, fezes sanguinolentas e crescimento exagerado das unhas.

A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses.

Crédito:Diário Corumbaense

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